domingo, 7 de abril de 2013

Marcadores de página - Dia do livro infantil (18 de abril)

Postado por Dry Santos às 18:05 0 comentários
O Dia Nacional do livro infantil é comemorado no dia 18 de abril em homenagem ao grande escritor de histórias infantis: Monteiro Lobato (18 de abril é a data de seu nascimento).
Para comemorar esta data e incentivar os alunos à leitura, sugiro a confecção de marcadores de páginas, com mensagens alusivas à importância da leitura, para que seja compartilhado com as outras turmas da escola. Ele pode ser confeccionado em diversos materiais, com colagens, desenhos, escrita, pronto ou criado totalmente pelo aluno. Use a criatividade!
Segue algumas ideias de marcadores:


  


Beijo grande!

domingo, 24 de março de 2013

Substantivos coletivos

Postado por Dry Santos às 18:33 2 comentários
 Olá, queridos! Peço desculpas pelo tempo sem atualizações, mas foi preciso. Hoje, retorno com um conteúdo do quinto ano, no qual leciono: Substantivos coletivos.

O que é?
Substantivo coletivo designa uma reunião de seres, todos da mesma espécie. Por exemplo: estrelas. Seu coletivo é constelação, ou seja, um grupo de estrelas.

Lista com alguns coletivos:


Acima, exemplos de atividades para trabalhar substantivos coletivos.

Beijo grande!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Atividade final: criando uma proposta interdisciplinar

Postado por Dry Santos às 11:16 0 comentários
Postagem final sobre a atividade interdisciplinar, proposta pela professora Nádie Spence, na disciplina de Ensino e Identidade docente (Faced) da UFRGS, para os cursos de graduação (lienciaturas). O trabalho foi realizado pelas alunas Endryelle Santos (eu) - Ciências sociais, Luiza Melo e Bruna Passos - ambas do curso de Letras. A proposta era criar uma atividade que abrangesse as áreas de conhecimento de cada aluna do grupo, com proposta interdisciplinar.
 Segue abaixo o trabalho completo, que tem como tema central: Papel social de gênero.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Lugar de mulher é onde mesmo?

Postado por Dry Santos às 17:55 1 comentários

Nosso planejamento para a aula solicitada pela professora Nádie Spence, na disciplina de ensino e identidade docente, começa com os cursos dos quais eu e minhas colegas de grupos fazemos parte: Ciências Sociais e Letras. No grupo, somos eu, Luiza Monteiro e Bruna Passos. As duas são da Letras e eu das Sociais. À princípio, é de fácil colaboração a colocação destes dois cursos numa proposta interdisciplinar, visto que ambas são ciências humanas, utilizam de formas diversas a linguagem e afins. Nossa proposta foi se construindo rapidamente, numa avalanche de ideias que se encaixaram e deram tão certo! Eu gostaria de trabalhar a questão do papel social de gênero, visto que é de extrema importância e significado em uma turma de ensino médio. Este assunto sempre me chamou atenção e acredito que ele tenha um grande potencial para trabalharmos conceitos sociológicos a partir deste assunto que gera polêmicas, mas muita discussão que serve de base para a construção de um rico conhecimento. Ao abordar o papel social de gênero, podemos falar de diferenças culturais x naturais, trabalhando com o que é natural, o que é cultural, como que algo se constrói socialmente, a questão do gênero, dos papéis que se assume socialmente, dos grupos sociais... É um assunto que pode abrir um grande leque para outros conteúdos sociológicos. A partir disso, minhas colegas foram colocando ideias, fomos construindo nossa base: queríamos leitura, escrita, debate e um meio de transformar o senso-comum em saber sociológico, sistemático, mas sem perder as vivências. É por isso que o conto "Convenções", do Luis Fernando Veríssimo, escritor gaúcho de grande sucesso e de grande talento, vem totalmente ao encontro do que prevíamos para a discussão. 


"Convenções 
Por Fernando Veríssimo em O melhor das comédias da vida privada

A classe média é uma terra estranha.

A Mirtes não se aguentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua do espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes. Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretissimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa, a Lurdes anunciou que iria deixá-lo. E contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era mulher que estava comigo no motel. Era você.
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretissimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito Lurdes. Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou.
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio.
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do Motel Discretissimu's ontem, com um homem.
- O homem era você.
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O quê? Para que os meus melhores amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- O quê?
- Vou ter que te dar um tiro."


 Bom, é só para dar um gostinho do nosso planejamento. Quando ele estiver prontinho, postarei aqui.

Beijo grande,
Endryelle Santos.

domingo, 18 de novembro de 2012

TICs e minha fascinação

Postado por Dry Santos às 18:31 1 comentários

Minha trajetória com as TICs começa em 2002. Meu pai realizava filmagens de eventos e necessitava fazer a edição das imagens. Naquele tempo, ele mandava editar fora, o que era caro, inviável e sempre gerava um stress tremendo. Decidido, juntou um bocado de dinheiro, comprou computador e programa de edição e decidiu começar a fazer em casa. Eu já havia feito curso de informática, mas nunca praticado, pois não tinha computador até então... Aprendi junto com meu pai a fazer edições e comecei a auxiliá-lo sempre que possível. Obviamente que não seria só isso... O rapaz que veio instalar o computador já deixou explicado como fazia para o acesso à internet discada (sim, a "boa" e velha) e até me ensinou como entrar em salas de bate-papo. Comecei com as salas de bate-papo do Uol, passei aos jogos e aos blogs. Não me recordo quando foi que criei um blog (2003/2004), mas lembro que era repleto de gifs piscantes, pensamentos bacanas, músicas e afins. Aos poucos fui descobrindo as redes sociais e viciando neste universo incrível. Melhorei a escrita, a comunicação, descobri o gosto pela fotografia, pela leitura e pela escrita também. Conheci pessoas incríveis, fiz amizades, redescobri o gosto de escrever cartas (sim, eu me correspondo com no mínimo 30 pessoas via carta), iniciei meu namoro (msn é bastante útil), gostei e desgostei de várias redes sociais (realizei "orkuticídio" sem dó nem piedade). Minha relação com as TICs, atualmente, é bem eclética: uso para diversão (redes sociais e afins), hobby (blog, fotografia, escrita), trabalho (jogos e atividades pedagógicas), estudo (fonte de pesquisa, edição, organização e afins)... Acredito muito no potencial das TICs e acho incrível! Elas nos auxiliam em muitas coisas... Porém, acredito mais ainda no poder das pessoas que estão por trás disso, da escrita, do bate-papo ao vivo, das cartas escritas à mão e do sentimento livre, sem ser através de uma tela fria... Não podemos nos esquecer da presença humana ao fazer uso das TICs. Elas servem para nos auxiliar, não para substituírem.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Professor: ser ou não ser, eis a questão!

Postado por Dry Santos às 19:08 1 comentários

O que faz um professor ser professor? O que leva alguém a dedicar boa parte da sua vida ao delicioso e doloroso processo de ensino-aprendizagem? Será que podemos vislumbrar um professor apenas por sua "casca"?

Ser professor se dá através de sua profissão e de sua personalidade, ou seja, como diz Sonia Penin: pela sua profissionalidade. E o porquê de ser assim? O profissional professor trabalha com seres humanos, que são, que pensam, que sonham, que vivem... É como na dupla-hermenêutica de Giddens. Trabalhamos com seres que possuem conhecimento de sua condição. Ser professor envolve aspectos extrínsecos e intrínsecos. Os fatores extrínsecos de sua profissão podem ser definidos pelas suas condições de trabalho, a estrutura oferecida, sua formação. Os fatores intrínsecos se referem ao vivido entre professor-aluno. Muitas vezes são os fatores extrínsecos que incomodam e preocupam os professores, dada a desvalorização visível da profissão. Por outro lado, os professores atribuem suas escolhas ao papel da educação, aos bons sentimentos de ensinar e aprender.
 Para ser um profissional, é preciso de muitos saberes... Os saberes profissionais, que são aqueles que se referem ao racional, ao conhecimento adquirido sobre o processo de ensino-aprendizagem. Mas não basta somente estes. É preciso de saberes do vivido, da realidade em que o aluno está inserido, assim como os saberes que estiveram presentes na formação do professor. E quando começou esta formação? Desde sempre! Mesmo antes de se "tornar" professor, estamos construindo nossos saberes experienciais. Não deixo esquecer de um fato importante em minha vida e que acredito que me aguçou à docência: eu nunca saía de um mercado sem um lápis e um caderno. Minha mãe achava interessante o fato de eu trocar umas balas por um caderno. É tão singelo, mas me faz pensar em toda a minha trajetória. Esses saberes são de extrema importância! Não há de ter um professor com uma bela profissionalidade sem ter essa crença na educação, em seu poder de mudança, de transformação... É o professor, com qualidades e defeitos, dor e alegria ao ensinar, que pode e deve manifestar essa crença em tão grande poder. É preciso conhecer método, currículo, processos de aprendizagem, mas mais do que isso, é preciso conhecer as pessoas, a si e aos seus alunos. Estar em uma constante reflexão sobre o que virá e o que já foi. Mais do que reclamar de uma situação no presente, é buscar inspirações no passado e traçar estratégias diferenciadas para o futuro. É por isso que é de fundamental importância, como muito bem nos traz Sonia Penin, a formação inicial e a continuada, atrelada ao conhecimento da realidade onde se está inserido. Não basta um bom início... É preciso uma bela caminhada, reflexiva e prática, sonhadora e realizadora, crente e dialética; não para se ter um belo fim, já que em nossa jornada pedagógica os saberes a serem construídos não têm limites e nem um final. Vamos nos construindo enquanto professores aos poucos e sempre.

"Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feiraàs 4h da tarde. Ninguém nasce educadorou marcado para ser educador. A gente se faz educador,a gente se forma, como educador, permanentemente,na prática e na reflexão sobre a prática".Paulo Freire


Postagem realizada com base na leitura de: PENIN, Sonia. Profissão docente e contemporaneidade. In: PENIN, Sonia; MARTINEZ, Miguel; ARANTES, Valéria Amorin (org.) Profissão Docente: pontos e contrapontos.   São Paulo: Summus, 2009. p.15-40. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Boas ações e a tabela do obrigado

Postado por Dry Santos às 23:04 1 comentários
Essa semana trabalharei em Ensino Religioso boas ações. Acredito que seja de fundamental importância tratarmos desse assunto e mais do que isso, incentivar os alunos a praticarem boas ações, a serem gentis. Como todo mundo sabe, gentileza gera gentileza, e num momento crítico de violência nas escolas, nada mais significativo do que este trabalho. O difícil tinha sido encontrar atividades sobre o assunto, que não ficasse só no discurso. Os alunos adoram uma competição e se for sadia, só tende a ser positiva. Essa tabela do obrigado - a que está presente nesta postagem - é bem divertida e faz com que eles parem para pensar em suas boas ações. Não vou fazer uma competição de quem mais recebeu obrigados, mas de quem se preocupou em anotar e em praticar as boas ações. Essa tabela vai servir durante uma semana, de experiência, e vamos ver como os alunos irão se sair...


 

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